A sociedade, foi condicionada a valorizar mais as pessoas que demostram ter conseguido maior sucesso econômico, embora estas quase nada façam de útil aos seres humanos, se comparadas àquelas que desempenham uma função intelectual, como professor. Todos os outros profissionais fazem greve, mas ninguém os chama de vagabundos ou inresponsáveis. No entanto, o professor é execrado, inclusive pelos meios de comunicação em massa, que estão a serviço das elites, seu salário é de fome.
A sociedade acha que o professor reclama de barriga cheia. Um médico pode ganhar vinte mil. Um empresário pode ganhar cem mil, um jogador de futebol pode ganhar quinhentos mil. Mas o professor tem que se contentar com as migalhas que caem nas mesas dos ricos. É inconcebível que um juiz, por exemplo, ganhei vinte ou trinta mil reais, enquanto um professor com doutorado, em final de carreira, não ultrapasse os cinco mil.
Não é justo que um policial de nível médio ganhe mais que um professor de nível superior, que um secretário de educação, ganhe uma gratificação de seis mil reais, além das regalias do cargo.
A classe dominante brasileira não tem nenhuma preocupação em valorizar o professor, precisamos unir as forças e lutar por um salário digno de uma profissão que é massacrada por salários baixos.
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